Neste post você confere os principais pontos turísticos para conhecer em Hong Kong em 2 dias, além de várias dicas sobre a cidade.
Visão Geral
Hong Kong é hoje uma das capitais econômicas mundiais. Visitar essa cidade ir para uma das cidades mais avançadas do mundo. Espere por incontáveis shoppings e arranha-céus, e também por uma multidão de pessoas em qualquer lugar que você vá. Hong Kong tem uma das maiores densidades populacionais do planeta, com mais de 6.000 pessoas por quilômetro quadrado.
Outro carácterística da cidade é o alto custo de vida. Se você tiver qualquer restrição orçamentária, vai ser impossível não reparar no custo dos aluguéis por metro quadrado.
Neste post vamos dar uma visão geral sobre uma viagem a Hong Kong: as atrações e pontos turísticos, os meios de transporte, entre diversas outras dicas. Acreditamos que em dois dias já da para ter uma boa noção sobre o que é Hong Kong. Se você quer passar um dia em Macau, tente separar ao menos três dias.
Hong Kong é um complexo de inúmeras ilhas, além da sua parte continental, chamada Kowloon, onde está localizado o centro da cidade. As principais ilhas são: a Hong Kong Island, onde está grande parte dos prédios modernos da cidade; a Lantau Island, onde fica o Big Buddha; e Chek Lap Kok (aeroporto).
Pontos turísticos
Hong Kong é marcado pelos seus inúmeros arranha-céus, shoppings e lojas de luxo espalhados na cidade. Não se assuste se em uma voltinha rápida na quadra do seu hotel houver duas ou três lojas da Rolex, além de muitas lojas de grife.
Mas Hong Kong é um importante centro religioso também, com importantes construções Buddhistas, visitadas por fiéis do mundo todo. Os pontos turísticos da cidade mostram essa mistura: uma cidade onde os shoppings centers e templos religiosos dividem espaço.
Nathan Road
É a principal avenida da cidade. Cruzando todo o centro e indo até a ilha de Hong Kong. Essa rua é um shopping ao ar livre. Se quiser fazer algumas compras, é um ótimo lugar. Inclusive boa parte dos shoppings estão localizados lá.
Quando nós passamos por essa rua nos sentimos até um tanto perdidos. Há tantas lojas, tantas opções de marcas. É simplesmente impossível não comprar nada. Mas atenção, apesar da fama da China de ter produtos baratos, em Hong Kong a regra é outra, produtos caríssimos de marcas reconhecidas tomam as ruas e são a regra na cidade.
The Peak (Victoria Peak)
Esse pico, localizado na ilha de Hong Kong, dá um panorama perfeito sobre a moderna Hong Kong: mostra de perto os luxuosos prédios da ilha, e a região de Kowloon ao fundo, com suas infinitas construções. A forma mais turística de chegar lá é usando o bondinho. O terminal inferior é facilmente acessível por metro (MTR Central Station, menos de 15 min de caminhada) e ônibus. Se for usar o bondinho, recomendamos ou comprar os ingressos antes, ou ter o Octopus Card, o cartão de transporte público de Hong Kong (mais detalhes nos meios de transporte, abaixo), para evitar pegar a famosa fila do bondinho, que pode demorar horas.
Dica: para uma boa visibilidade prefira dias ensolarados para visitar o The Peak. E se você gosta de ver arranha céus iluminados, pode ir até lá durante a noite.
Big Buddha e Monastério Po Lin
Tanto o Tian Tan Big Buddha quanto o Monastério Po Lin ficam na ilha de Lantau. Na verdade, a estátua está dentro do complexo do Monastério. Apesar de parecer estar lá há milhares de anos, a estátua de bronze foi construída recentemente, tendo sido inaugurada em 1993. Ainda assim, é um dos locais mais visitados pelos budistas na China.
O Buda é enorme, e lá você conhece um pouco da religião budista, além de ter belas vistas do entorno, uma vez que subirá em uma altura razoável. É uma ótima visita para a manhã, pois haverá menos turistas.
Já o Monastério Po Lin é de 1906 e foi inspirado na arquitetura do período Ming e Qing. A visita do complexo é gratuita, e pode-se chegar lá de bondinho ou de ônibus. No site oficial tem mais detalhes.
Jardim Nan Lian e Convento Chi Lin
Sem sair de Kawloon, é possível achar esse lindo jardim classíco chinês. Como grande parte das atrações de Hong Kong, também é extremamente novo, tendo sido inaugurado apenas em 2006.
O convento Chi Lin, que fica logo ao lado do jardim, é uma atração imperdível, abrigando diversas espécies de bonsai (aquelas mini árvores chinesas). Se você é um amante de bonsai, se sentirá no paraíso. Sem sair do jardim você também encontrará alguns.
Hong Kong Island
Como que se teletransportando para o futuro, você entrando na ilha de Hong Kong verá como a cidade muda totalmente sua paisagem. Caso você goste de cidades cheias de prédios legais, a ilha de Hong Kong é para você. Essa é a parte mais desenvolvida da cidade, com enormes arranha-céus cheios de vidros coloridos e design impecável!
Passeando pela ilha você ficará vislumbrado pela quantidade e beleza dos prédios ao redor.
Meios de transporte
Hong Kong, como toda cidade grande e desenvolvida, tem uma extensa rede de transporte público, alimentada por metro, trens, ônibus, táxis e aplicativos. Vamos falar um pouco sobre eles abaixo.
Trens e Metro
Tanto os trens como o metro de Hong Kong são operados pela Mass Transit Railway (MTR). Para utilizá-los, é necessário a compra do ticket em um guichê automático ou manual. É importante ter uma idea do seu roteiro na cidade para poder fazer uma compra mais econômica, uma vez que há diversas opções, e a compra avulsa sai sempre mais caro. Cada trecho tem seu próprio valor, mas se optar pelo Octopus Card (que pode ser usado nos ônibus também), há um desconto. Há também os passes diários, que dão uso ilimitado (sob determinadas condições) durante um certo período. Se você pretende andar bastante de metro pela cidade, prefere não andar de ônibus, não vai ficar mais do que 3 dias na cidade, e vai chegar e/ou sair pelo aeroporto, é indicado o Airport Express Travel Pass. Qualquer coisa que fuja disso, é bom dar uma olhada rápida nesse site para escolher a opção mais econômica.
Lembrando que, para evitar multas, não coma, beba ou fume dentro da estações ou dentro dos trens/metro.
Ônibus
Existem diversas empresas de ônibus na cidade, mas a forma da cobrança é padronizada. Todas elas aceitam dinheiro e o Octopus Card. Se você pagar por dinheiro, é bom saber que como a cobrança é automática, deve ser dado o valor exato (as máquinas não dão troco). O que recomendamos é, caso você saiba que vai precisar andar de ônibus, já compre o Octopus Card, que vai servir para uso nos trens e metros também.
Táxis e aplicativos
Como em toda grande cidade, Hong Kong é bem alimentada de táxis. Para quem quer comodidade, também há opções de aplicativos. Os mais conhecidos na cidade são FlyTaxi e, claro, Uber. O FlyTaxi costuma oferecer preços mais competitivos, para compensar a falta de visibilidade por turístas internacionais. Assim recomendamos sempre ter o aplicativo em mãos e conferir o preço antes de pedir.
Dicas
Culinária
Lá existe o famoso Dim Sum, uma espécie de doce a base de ovo, que tradicionalmente é feito na forma de um porquinho. É um doce clássico e muito saboroso. Caso tenha a oportunidade, não deixe de conferir e ver o que acha.
E também, é impossível não notar quanto detalhe eles dão nos bolos e doces. Parecem verdadeiras obras de arte.
Se você não se importar de fugir da dieta, não deixe de provar um.
Hong Kong é um país ou não?
Hong Kong é tecnicamente uma região administrativa especial da China. Isso é, faz parte da China, porém não é controlada como o restante do país, tendo regras próprias e muito mais autonomia (inclusive moeda própria, o dólar de Hong Kong - HKD). Isso garante que empresas estrangeiras se instalem livremente na região, trazendo um grande desenvolvimento econômico.
Macau
Macau, a exemplo de Hong Kong, também é uma região especial, e está localizada a apenas 1h de distância de balsa. Se estiver nos seus planos ir para Hong Kong e sobrar um tempinho, recomendamos fortemente ir a Macau. A cidade é a Las Vegas do oriente, com infinitos cássinos gigantes e luxuosos espalhados pela cidade. E o mais surpreendente é que todas as placas estão em Mandarim e ao lado, em claro Português. A cidade foi durante muito tempo controlada por Portugueses, o que desenvolveu o catolicismo na região (há diversas igrejas com estilo português), e a língua portuguesa. Apesar de não presenciar ninguém falando português (o domínio da língua hoje é muito baixo lá), é impossível não notar as placas em todos os lugares escritas em português ao lado do cantonês, algo bem diferente para quem não está habituado.
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