Neste post segue um roteiro de três dias em Singapura mostrando os pontos turísticos e muitas dicas para planejar sua viagem. Você também poderá conferir uma planilha com os preços das coisas em Singapura.
Singapura é uma cidade-Estado da Ásia extremamente organizada e desenvolvida. A renda média da população é muito alta e, por isso, há gente de toda parte que vem atraída pelas oportunidades que o país oferece. Essa cidade com paisagens maravilhosas também chama atenção principalmente por prezar pelo desenvolvimento sustentável. Não são raros os prédios com hortas verticais, parques inteiros planejados para produzir sua própria energia a partir do sol e utilizar a água da chuva. Se você gosta de tecnologia e/ou gosta do tema sustentabilidade deve pensar seriamente em visitar Singapura.
Nós passamos três dias em Singapura, que foram suficientes para visitar todos os lugares que gostaríamos de conhecer. Prepare seu bolso pois as coisas em Singapura são bem mais caras quando comparadas com países vizinhos como Malásia e Tailândia. Se você quiser saber o preço das coisas em Singapura clique aqui.
Dica: preste atenção nas placas em Singapura. Lá tem muitas regras como, por exemplo, é proibido comer no metro ou jogar lixo na rua (óbvio). As multas em Singapura são caríssimas, além disso, você pode passar uma má impressão ao desobedecer às regras.
Dia 1
Iniciamos o nosso primeiro dia indo ao Jardim Botânico de Singapura. O jardim é extremamente organizado, com diversos tipos de plantas. A entrada nesta parte da atração é gratuita. Você só precisa pagar se quiser ver o orquidário. Nós fomos ver as orquídeas, que também eram lindas. Vimos orquídeas que nem imaginávamos que existia. Essa parte da atração vale muito a pena principalmente para colecionadores e amantes de plantas.
Algumas das orquídeas que vimos no jardim
Após isso fomos passear no bairro Little India. Acredito que não haja em outro lugar um bairro indiano tão organizado. Aproveitamos para almoçar uma comida indiana, lembrando que essa comida é super apimentada.
Dica: as principais atrações da Little India são o Sri Veeramakaliamman Temple, um templo hindu, e House of Tan Teng Niah, uma antiga construção de uma vila chinesa que ali existia.
House of Tan Teng Niah
Sri Veeramakaliamman Temple
De lá, fomos a uma das ruas mais bonitas que já fui, no bairro Kampong Glam: o calçadão da Bussorah Street, com construções inspiradas na arquitetura árabe. No fim do calçadão, você encontrará a mesquita Masjid Sultane, simplesmente maravilhosa, além de muitos restaurantes e lojinhas pelo caminho.
Mesquita Masjid Sultane
Como ja falei, em Singapura há povos de diversas etnias que convivem em harmonia. Ir até essas comunidades é uma das principais atividades turísticas de Singapura. Por isso, depois de passear pela parte arábe fomos para Chinatown. Na parte chinesa da cidade tem o Buddha Tooth Relic Temple, um templo budista e, na minha opinião, o mais bonito de Singapura. Preste atenção para vestir-se adequadamente pois não se pode entrar com roupas curtas ou decotadas.
Buddha Tooth Relic Temple
Interior do Buddha Tooth Relic Temple
Depois disso, fomos em direção a Marina Bay, andamos pela orla, tirando fotos da vista do Marina Bay Sands, um hotel super conhecido por ter a piscina de borda infinita mais alta do mundo! Não deixe de tirar a foto com Merlion, a estátua de um leão que é o mascote da cidade. Após tirar fotos das paisagens, seguimos para o Singapore Flyer, uma espécie de roda gigante. A volta completa dura 30 minutos e a vista é bem bonita. Mas, se você fizer como a gente e se hospedar uma noite no Marina Bay Sands, economize e não vá ao Singapore Flyer. É basicamente a mesma vista e a roda gigante anda tão devagar que eu me senti um pouco entediada lá dentro. Mas a vista é linda, pudemos ver toda a cidade de vários ângulos.
Vista da Singapore Flyer
Depois de descer da Singapore Flyer fomos até a Supertree Grove, aquelas construções em forma de árvores. Para mim são o símbolo de Singapura. Nelas podemos encontrar tudo que a cidade representa, toda modernidade, a beleza, a tecnologia e a sustentabilidade. Essas árvores foram projetadas para captar a energia do sol e a água da chuva (como as plantas de verdade). Todas as noites você poderá apreciar um show com luzes que acontece nas árvores, e a energia é produzida pela própria Supertree Grove. O horário dos shows é, via de regra, às 19:45 e 20:45. É a atração mais imperdível de Singapura.
Supertree Grove
Dia 2
O segundo dia foi bem mais tranquilo que o primeiro. Como eu nunca tinha ido a um zoológico, e o Singapore Zoo estava super bem avaliado, fomos passar a manhã lá. Realmente, o zoológico é lindo, alguns animais até parecem estar soltos pelo zoo.
Tigre Branco no Zoológico de Singapura
Foi ao ver um espetáculo com uma foca que fazia qualquer coisa que a moça pedia e no fim ganhava um peixe, e depois o solitário urso polar, pobre coitadinho, que eu decidi que não iria mais a zoológicos. Enfim, eu não sou especialista, me pareceu que os animais lá eram muito bem tratados, e a estrutura era ótima, mas temos que pensar que os animais estavam fora da natureza. Então se você gosta de zoológico é uma oportunidade de ir a um zoo super bem estruturado com animais que não costumamos ver por aqui. Se quer ver animais soltos e felizes não vá a zoológicos.
O solitário urso polar
Depois do almoço seguimos para o Marina Bay Sands. Nós decidimos passar uma noite neste hotel para poder acessar a área de lazer e a piscina infinita mais alta do mundo, que é exclusiva para hóspedes. Lá em cima parece um clube. A piscina é enorme e a vista é incrível. É possível reservar pelo Booking com bons preços, se for se hospedar reserve com antecedência pois os quartos mais baratos se esgotam muito rápido. Se você não puder se hospedar no hotel, não se preocupe, pois você pode entrar na área do bar e tomar um drink lá em cima e ver a paisagem com arranha-céus e o Gardens by the Bay.
Piscina infinita do Marina Bay Sands
Vista do quarto do hotel
Como é de se imaginar neste dia passamos muito tempo dentro do hotel e na piscina. Saímos apenas para ver o show da supertrees e para jantar no Makansutra Gluttons Bay, uma área de alimentação que tem preços mais acessíveis e vários pratos da região, comemos um Chilli Crab, que é aquele caranguejo em um molho vermelho picante, talvez o prato típico mais conhecido de Singapura. Não tente comer sem fazer bagunça, o prato é degustado com a mão, então imagine como eu fiquei depois de comer!
Chilli Crab
Dica: Para entender, Gardens by the Bay é um complexo que conta com jardins, parques, o Supertree Groove, a Forest Cloud e a Flower Dome e, logo ao lado, o hotel Marina Bay Sands. Para acessar o complexo você não precisa pagar nada, e pode passear tranquilamente por lá. Apenas a Forest Cloud (um ambiente que simula uma floresta), a Flower Dome (uma grande estufa com milhares de espécie de plantas), a cobertura do hotel e as passarelas supensas sobre as Supertrees são atrações pagas.
Vista da piscina do Marina Bay Sands para o Gardens by the Bay: a Flower Dome (abaixo), a Forest Cloud (acima) e o Supertree Grove (a direita e abaixo)
Dia 3
No terceiro dia fomos a Cloud Forest. Conforme você vai subindo a vegetação vai mudando, cada nível tem a vegetação específica. É bem interessante.
Interior do Cloud Forest
E lá do ladinho fica o Flower Dome, que tem muitíssimas espécies de vegetação, do mundo todo. Para quem gosta de plantas é uma atração super legal, e mesmo que você não seja um especialista, é bem interessante ver as plantas de regiões da África por exemplo. É uma chance de conhecer um pouquinho do mundo sem precisar viajar até lá.
Interior do Flower Dome
Depois disso fomos até a Ilha Sentosa. Dentro dessa ilha tem o parque da Universal. A gente não chegou a entrar no parque porque tínhamos apenas a parte da tarde e a entrada não é barata. Mas muita gente diz que é bem inferior ao Universal Studios nos EUA, mas ainda assim é uma atração muito legal, principalmente se estiver com crianças. Então se você nunca foi e se você tiver tempo vale a pena conhecer. Se já foi no parque nos EUA e não tem o dia todo, prefira ir aos cantinhos que você ainda não foi. Singapura tem muita coisa para ver, é uma cidade-Estado que tem muitas culturas, que convivem muito bem juntas, formando uma cultura única, que você não encontrará em nenhum outro lugar. Não perca a chance de conhecer o máximo de Singapura.
Vista para a ilha Sentosa
O preço das coisas em Singapura
Para ajudar você a ter uma ideia de quanto custa viajar para Singapura veja a planilha dos nossos gastos. Lembrando que é sempre possível gastar mais ou menos, dependendo do estilo de viagem.
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